domingo, 18 de março de 2012

Tupiniquins

f4 - 1/1000s - ISO100


Não somos tupiniquins. Nunca fomos. Jamais tivemos a pureza dos índios que aqui habitavam antes da chegada dos colonizadores portugueses. Estes, de fato encontraram tupiniquins. Mas também foi este o evento que marcou o início do que seria o final dos assim chamados “tupiniquins”. Mas, pensando assim, o que de fato éramos? Isolados político-tecnológicos.
Desde a abertura política ocorrida no Brasil temos experimentado mudanças positivas que tem trazido grandes esperanças especialmente aos menos favorecidos, àqueles que até bem pouco tempo não tinham acesso a educação, cultura e informação. As pessoas tem se informado mais através dos diversos veículos de comunicação disponíveis e acessíveis por diversos meios que vão desde rádios portáteis minúsculas a televisores embutidos em celulares. O acesso a educação é maior e a perspectiva de progresso não é mais futura é, antes, concreta, presente e real.
Nos últimos anos a economia tem sido favorável a concretização de sonhos guardados por nossos pais e que somente agora, com a tecnologia ao nosso alcance, podemos realizar. A classe pobre tem se alimentado melhor e conseguido acesso a melhores meios de se sustentar. A classe média, embora sobrecarregada por impostos, a cada dia aumenta seu consumo. Os ricos, bem, estes continuam ricos.
Diante deste quadro, ao olhar nossas opções, temos a certeza de que seremos uma das estrelas a brilhar, no decorrer dos próximos anos, na constelação das economias internacionais.
Tupiniquins não somos. Brasileiros sim. Com todos os benefícios e influências de todos os povos de que somos formados.

quarta-feira, 7 de março de 2012

Integração sul-americana e economia

Tarde em azul e vermelho
f/5 - 1/100s - ISO250 - 96mm
A economia mundial não é mais algo concreto. É, antes, uma balança imperfeita que ora pende para as grandes e velhas economias e hora pende para gigantes emergentes.
Diante desta constatação, em face da influência exercida pelos blocos econômicos (antigos como a União Europeia ou jovens com a UNASUL) ou, ainda, diante da acensão das nações que despontam no cenário internacional, a economia tornou-se extremamente fluída e volátil. Para a América do Sul e em particular para o Brasil, esta é uma oportunidade a ser aproveitada. Não há mais aquela dureza de preceitos que determinava definitivamente quem podia ter voz no cenário econômico internacional.
Frente a este quadro, resta-nos a pergunta: seremos competentes o suficiente para prosperar no cenário econômico internacional?