sexta-feira, 22 de julho de 2011

A situação da mulher

(Ahmad Masood/Reuters)
http://www.boston.com/bigpicture/2011/07/worlds_most_dangerous_countrie.html

The Big Picture

A situação da mulher em países como Afeganistão e alguns países africanos de religião muçulmana é, na ausência de melhor termo, simplesmente revoltante. Agredidas, humilhadas e maltratadas as mulheres destes lugares não tem onde buscar esperança. Ainda assim, frequentemente nos deparamos com fotos em que elas protegem seus filhos com um desapego delas próprias e com uma dedicação que só se pode esperar mesmo das mulheres.

Quando hoje visitei o site "http://www.boston.com/bigpicture/2011/07/worlds_most_dangerous_countrie.html", confesso que senti uma grande revolta em saber e poder ver o que acontece lá e não ter o poder de fazer nada. A pouco tempo ouvi críticas severas sobre a atuação americana dentro de outros países. Reconheço os motívos de quem reclama. Mas, no meu modo de ver, esse mundo ainda, infelizmente, precisa de um braço forte e pronto para bater, justa ou injustamente, naqueles que insistem em impor suas vontades sobre os mais fracos. Sei que isso parece contraditório: precisamos de um ditador poderoso para combater os ditadores menos poderosos. É triste mas verdadeiro.

Além do mais, prefiro lutar contra a dominação de uma cultura que não é a minha e que insiste em afogar os meus costumes, ficar rica as custas de me vender os seus gostos e que vende a própria imagem como a terra da liberdade do que arriscar a ter que brigar com uma cultura que só entende a linguagem da violência em nome da violência e transforma palavras de moral e retidão em ordens de repressão. Em outras palavras, prefiro uma cultura que negocia seus pontos de vista, ainda que com mão forte, do que uma cultura que nem dentro de seu povo consegue respeitar as diferenças entre as pessoas.

Em resumo, dentro de uma cultura de ignorantes e desesperados por ser donos da verdade quem mais sofre são os mais fracos. Neste caso as mulheres tem sofrido todo tipo de desrespeito e agressão. É hora de algum movimento acontecer. É triste, mas é hora de uma ação que extermine os que hoje exterminam estas pobres criaturas.




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