sexta-feira, 13 de maio de 2011

Oásis urbano
Da para ver da janela. Um oasis no meio da cidade. Cercado de prédios por todos os lados e nestes prédios pessoas ocupadas, trabalhando, ralando, correndo e sempre preocupadas com os resultados, os novos projetos e a opinião alheia sobre os seus esforços. De vez em quando lançam um olhar pela janela e um suspiro profundo salta dos pulmões: "Um dia chego lá...".
O que a maioria não sabe ou, pelo menos, não percebe é que provavelmente está pagando aos que de fato podem usufruir daquele oásis. Toda vez que o ponto é batido alguém começa a ganhar dinheiro junto com você. E olhe que não estou falando do dono da empresa onde você trabalha que, sim, pode ser rico, mas, em geral, ganha baseado no próprio investimento ou trabalho que realiza na empresa. O seu grande sócio é, de fato, o governo. Recentemente li um livro que diz que nós Estados Unidos o trabalhador médio deixa seu salário correspondente aos meses de janeiro até março para os impostos. No Brasil deve ser mais ou menos a mesma coisa com o agravante que muito pouco retorna sob a forma de benefício. A previdência por exemplo, grande vilã dos descontos em folha, está a cada dia se aproximando mais da quebradeira geral e, em alguns anos, não será mais capaz de sustentar a população dependente dela.
Diante disso, acho que já está mais que na hora de tomar as rédeas do destino reduzindo a dependencia do grande sócio que é o governo. Como fazer isso? Poupança inteligente, investimento em coisas valorizáveis, trabalho sim, mas com o mínimo de tributação possível, previdência privada, limitação e controle do nosso desejo em adquirir bens superfluos e, principalmente, nunca gastar antes de ganhar. Aposentar o cartão de crédito e abandonar o crediário é, sem dúvida um bom começo. Assim, depois de algum tempo e esforço será possível usufruir deste oásis em lugar de suspirar por ele. 
Sobre a foto: Este efeito é chamado de tilt shift e essa foi a minha primeira tentativa. Até que ficou bonzinho.

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